Processos e Desafios! O projeto “Comunicação e Arte: Uma Onda no Ar do Quilombo do Sopapo”

Foto: Sede do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo no Bairro Cristal em Porto Alegre. Equipe do projeto Comunicação e Arte composta a partir de setembro de 2019. Da esquerda para a direita, Júlio Rodrigues, Cristina Rosa, Iam Kim, Beatriz Rodrigues (de pé) e Oscar Luz. Foto: Leandro Anton

O processo do projeto “Comunicação e Arte: Uma Onda no Ar do Quilombo do Sopapo” foi retomado em 17/09/2019, com uma nova equipe. Um grande desafio após quase 4 anos de interrupção, o que exigiu readequações para dar continuidade a construção respeitando e valorizando o legado deixado pelos educadores das etapas passadas que foram desenvolvidas entre 2014 e o início de 2016. A nova equipe manteve as relações com escolas (EMEF José Loureiro da Silva) e as comunidades do território de atuação do Ponto de Cultura até o momento de nova readequação da ação devido a pandemia que suspendeu os encontros presenciais em março deste ano.
Mais um desafio e uma readequação para o fazer comunitário, para os educadores, os parceiros do Ponto de Cultura e principalmente para os educandos carentes de uma infraestrutura de comunicação virtual. Este momento nos fez reaprender a manter o diálogo e o fazer coletivamente para garantir o que de melhor as políticas públicas possam oferecer, desde a visibilidade nas entrevistas junto a referências comunitárias, as ondas no ar vindas com dicas de música e de cinema alcançados com os protótipos de rádio em formato Podcast e a peça de Rádio Teatro que podem ser acessados por QR Code em cartazes colados em postes na rua ou em card’s eletrônicos, nos trazendo uma perspectiva de esperança, luta e perseverança na escrevivência de mulheres negras.
O fazer do Sopapo e o legado da continuidade por mãos negras, assim como na reconstrução do forno de barro compartilhado com o operário em construção se alinhando no processo da marcenaria e geodésica.
O Comunicação e Arte é uma onda no ar e no Quilombo do Sopapo que permanece como equipe e coletividade composta por Cristina, Júlio, Oscar, Beatriz e Iam que se conectou como continuidade das ações de Fernando, Rica, Diane, André, Edu, Silva, Anton e tantos outros que foram necessários para chegarmos na entrega do projeto final, materializado em fotos, no documentário, nas peças sonoras e nos objetos e artefatos que permanecerão no Quilombo do Sopapo. #QuilomboDoSopapoSempre

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